sábado, 19 de março de 2011

MANUEL DA FONSECA (1911-1993) - CENTENÁRIO DO NASCIMENTO

Na Biblioteca Municipal de Castro Verde foi inaugurada, em 17 de Março, uma exposição intitulada "Manuel da Fonseca: uma chicotada de vento", que estará patente ao público até 2 de Abril.
Trata-se de uma exposição sobre a vida e a obra do escritor neo-realista Manuel da Fonseca, que em 1940, publicou o seu primeiro livro, Rosa dos Ventos.
Fonte: RÁDIO VOZ DA PLANÍCIE, Inês Patola, 17/3/2011.

CENTENÁRIO DE ALVES REDOL (1911-1969)

- A Biblioteca Municipal José Régio, em Vila do Conde, apresenta nas suas instalações, entre os dias 1 e 31 de Março, uma exposição denominada "Alves Redol - um escritor do Povo"
- A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai realizar um documentário sobre a vida e a obra de Alves Redol, trabalho este que será co-produzido por Francisco Manso e a RTP2.
- No dia 16 de Abril decorrerá um encontro, na Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira, dedicado à obra de Alves Redol. O encontro contará com a presença de Baptista Bastos, Miguel Falcão, Vítor Viçoso e António Redol.
Fontes: TERRAS DO AVE, online, consultado em 19/3/2011; O MIRANTE, online, de 13/3/2011 e 19/3/2011.

sexta-feira, 11 de março de 2011

CENTENÁRIO DE ALVES REDOL (1911-1969)

Integrado no ciclo de cinema "Imagens e Palavras de Alves Redol", está previsto para o dia 11/3/2011, a projecção do filme "Nazaré", no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira. Trata-se de um filme realizado por Manuel Guimarães, em 1952, com argumento de Alves Redol, onde se mostra a história da comunidade piscatória, com as suas tragédias, conflitos e dramas colectivos, focando a vida de uma família de pescadores.
No âmbito das comemorações do centenário do nascimento do escritor neo-realista Alves Redol vai ser lançada uma série de selos "Vultos da História e da Cultura" no dia 14 de Março, sendo o selo de 0.32 euros alusivo a Alves Redol.
Fonte: http://osamigosdafilatelia.blogspot.com/2011/03/alves-redol-em-selo.html, consultado em 11/3/2011; O Mirante, 10/3/2011, consultado em 11/3/2011.

MANUEL DA FONSECA (1911-1993) - CENTENÁRIO DO NASCIMENTO

O escritor Manuel da Fonseca nasceu em Santiago do Cacém. Os seus estudos secundários viriam a ser efectuados em Lisboa.
Primitivamente ligado à poesia, fez parte do grupo "Novo Cancioneiro", tentando com Planície (1941) uma poética neo-realista.
Posteriormente enveredou pela prosa de ficção, tornando-se um contista notável, trazendo para a literatura a atmosfera típica das vilas alentejanas.
Para além disso colaborou nas revistas: O Pensamento, Vértice, Sol Nascente e Seara Nova
Publicou:
Rosa dos Ventos (poemas), 1940
Planície (poemas), 1941
Aldeia Nova (contos), 1942
Cerromaior (romance), 1943
O Fogo e as Cinzas (contos), 1951
Seara de Vento (romance), 1958
Poemas Completos, 1958
Um Anjo no Trapézio (contos), 1968
Tempo de Solidão (contos),1973
Crónicas Algarvias (contos), 1986.
No dia 14 de Março será posta em circulação uma série de selos "Vultos da História e da Cultura", composta por 5 selos em que o selo de 0,47 euros é alusivo a Manuel da Fonseca.

segunda-feira, 7 de março de 2011

CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ALVES REDOL

O escritor Alves Redol (1911-1969) nasceu em Vila Franca de Xira, no seio de uma família humilde, o que o obrigou a ganhar a vida desde muito cedo. Aos 16 anos emigrou para Luanda, tendo cerca de 3 anos depois regressado à metrópole, começando a partir dessa época a colaborar na imprensa.
Alves Redol, influenciado pelo romance brasileiro nordestino, estreou-se, em 1940, com a obra Gaibéus, que marca o aparecimento entre nós do neo-realismo, um movimento em cuja defesa já se tinha envolvido, em 1936, numa acesa polémica contra a revista Presença. Para além de uma extensa produção como romancista, contista e dramaturgo, Alves Redol deu também atenção aos estudos etnográficos.
No âmbito das comemorações do Centenário do Nascimento, registam-se já algumas iniciativas, infelizmente limitadas quase só a Vila Franca de Xira e ao Seixal:
- Na Biblioteca Municipal do Seixal, a exposição "Centenário do Nascimento de Alves Redol", cedida pelo Museu do Neo-Realismo. A exposição estará exposta até 26/3.
- Os alunos do Agrupamento de Escolas Alves Redol, em Vila Franca de Xira, vão dedicar-se à leitura da vida e da obra do escritor neo-realista. Alves Redol.
- Os alunos do 2.º ano do Curso de Educação e Formação em Azulejo, na Escola Secundária Alves Redol, pintaram, em azulejo, o busto do escritor.
- Ciclo de cinema, em Vila Franca de Xira, alusiva a Alves Redol, "Imagens e Palavras de Alves Redol".
- A RTP Memória, em 28/22011, exibiu o filme de Manuel Guimarães, Vidas Sem Rumo, que contou com a colaboração de Alves Redol, nos diálogos.
A comemoração desta efeméride merecia ser ampliada, até que segundo Maria Alzira Seixo, os jovens estão novamente a interessar-se por uma literatura neo-realista. Segundo ela "há um cansaço da literatura realista, queremos ideias e sociedade".
Fontes: Jornal Comércio do Seixal e Sesimbra, 3/3/2011; O Mirante, 24/2/2011; O Mirante, 17/2/2011; O Mirante, 10/2/2011; http://www0.rtp.pt/programas-rtp/index.php?p_id=26047&e_id=&c_id=9&dif=tv, consultado em 7/3/2011; O Mirante, 24/2/2011; Fernanda Frazão e Maria Filomena Boavida (1983), Pequeno Dicionário de Autores de Língua Portuguesa, Amigos do Livro Editores, Lisboa.

quinta-feira, 3 de março de 2011

ANNIE GIRARDOT - ATRIZ FRANCESA

A atriz francesa de teatro e cinema Annie Girardot (1931-2011), nasceu e faleceu em Paris. Foi uma das mais populares atrizes francesas desde 1960, tendo vencido dois prémios César. Trabalhou sob a direcção de realizadores como Roger Vadim, Luchino Visconti, e Claude Lelouche. Entre os artistas com quem contracenou figuram Yves Montand, Michel Piccoli, Catherine Deneuve e Brigitte Bardot.
Participou em filmes como Rocco e os seus irmãos, Viver por Viver, a Professora de Piano.
Fonte: Wikipédia

MILJENKO JERGOVIC - ESCRITOR BÓSNIO-CROATA

Miljenko Jergovic, escritor oriundo da ex-Jugoslávia, nasceu em 1966, em Sarajevo e vive em Zagreb (Croácia) desde 1994.
Romancista e poeta, Miljenko Jergovic escreve também em jornais e revistas, sendo considerado um dos mais importantes escritores da geração mais jovem proveniente da ex-Jugoslávia.
Entre os títulos que escreveu figuram: Marlboro Sarajevo (1994), contos; Karivani (1995), contos; Buick Riviera (2002), romance; Mamma Leone (1999).
A colecção de contos Marlboro Sarajevo, a figura da morte é uma constante, uma morte que se vai reproduzindo sob as formas mais díspares, em tempo de guerra civil. Miljenko faz das mortes, simultâneamente, surpreendentes e banais a matéria dos seus contos. Daí surgem narrações como esta: "Há algum tempo foi-me entregue por mão própria uma carta para um homem que já estava morto. Mataram-no enquanto estava à porta e fumava. Pelo menos foi o que me disseram." (Marlboro Sarajevo, p. 138. Tradução do croata de Arijiana Medvedec, Cavalo de Ferro Editores, Lisboa, 2004).
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