quinta-feira, 26 de maio de 2016

FIGURINISTAS PORTUGUESAS - MARTA CARREIRAS


Por detrás dos montes - video promocional - Teatro Meridional



Marta Carreiras nasceu em Lisboa, em 1975.

A sua formação encontrou-a na Escola Secundária António Arroio; no curso de Pintura da Sociedade Nacional de Belas Artes; em Design de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema. Além disso fez ainda uma pós-graduação em Estudos Teatrais, na Faculdade de Letras da Universidade Técnica de Lisboa. Ela própria realça ainda a influência de uma oficina que frequentou com o cenógrafo Jean Guy Lecat.

Estreou-se profissionalmente em 1997, com o espetáculo "Calisto, história de um personagem, pelo Teatro Meridional. Do seu percurso artístico assinala-se ainda a sua colaboração com outros grupos, designadamente com a Truta - Associação Teatral, Este - Estação Teatral da Beira Interior e FIAR - Centro de Artes de Rua de Palmela.

Algumas das peças em que interveio como figurinista:
- "Calisto - história de uma personagem", de Julio Salvatierra, Teatro Meridional, 1997;
- "A varanda de Frangipani", de Mia Couto, Teatro Meridional, 1999;
- "Delírios Dell'Arte - Versão Doutor", de Mário Botequilha, Teatro Meridional, 2000;
- "Delírios Dell'Arte - Versão Pantallone", de Mário Botequilha, Teatro Meridional, 2001;
- "Mar me quer", de Mia Couto, Teatro Meridional, 2001;
- "O relato de Alabad", de Nuno Pinto Custódio, Teatro Meridional, 2002;
- "Histórias 100 tempo", Teatro Meridional, 2002;
- "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar", de Luís Sepúlveda, Teatro Meridional, 2002;
- "Mundau" de Natália Luíza, Teatro Meridional, 2003;
- "Para além do Tejo", Teatro Meridional, 2004;
- "Geração W" de José Eduardo Agualusa, Teatro Meridional, 2004;
- "A montanha de água lilás", de Pepetela, Teatro Meridional, 2005;
- "O grande teatro de Oklahoma", de J. S. Sinisterra a partir de Kafka, Teatro Meridonal, 2005;
- "A Rainha da beleza de Leenane", de Martin McDonagh, Teatro Meridional, 2010;
- "Anjos com fome", Teatro Meridional, Lisboa, 2012;

Fontes: Marta Carreiras, Companhia Integrada Multidisciplinar; Meridional Teatro; Youtube.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

FIGURINISTAS PORTUGUESES - MARIANA SÁ NOGUEIRA





Mariana Sá Nogueira formou-se em Design de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema, de Lisboa; e Design de Moda, no Central St. Martins College of Art, em Londres.

Para além da sua atividade como figurinista (Teatro, Cinema, Televisão e Publicidade), leciona a disciplina de Design de Cena/ Figurinos (Licenciatura de Teatro), na Escola Superior de Teatro e Cinema, de Lisboa. Juntamente com Paula Sá Nogueira, dirige ainda a companhia de teatro Cão Solteiro, onde desenha os figurinos dos espetáculos.

Como figurinista, trabalhou no filme "O Funeral" (1992), curta-metragem de Jorge António. Mais recentemente, elaborou os figurinos para a peça "Frei Luís de Sousa", levada à cena pela Companhia de Teatro de Almada, numa encenação de Rogério de Carvalho.

Fontes: Figurinos - Oficina com Mariana Sá Nogueira: O Funeral, IMDB; "Frei Luís de Sousa" de Almeida Garrett, estreia-se sexta-feira em Almada, SapoMag.





FIGURINISTAS PORTUGUESES - MARIA GONZAGA



"Até Amanhã, Camaradas", trailer - MGN filmes, Youtube


Maria Gonzaga é uma figurinista portuguesa com inúmeros trabalhos que abarcam cinema, teatro e televisão. Começou a ganhar espaço no período pós-25 de Abril, com o ressurgir do cinema português, sobretudo a partir dos inícios dos anos Oitenta. Nesta época, realizadores a nível mundial começam a interessar-se por Portugal, onde descobrem boas condições para as suas filmagens.

Na formação da figurinista consta um mestrado na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Com responsabilidades no guarda-roupa, interveio, entre muitas outras realizações, nas seguintes:
- "Silvestre" (1981), de João César Monteiro, juntamente com Beatriz Alçada e Maria José Branco;
- "O Estado das Coisas" (1982), de Wim Wenders;
- "Jornalistas" (1999);
- "Querido Professor" (2000);
- "Até Amanhã, Camaradas" (2005), de Joaquim Leitão.

Como reconhecimento do seu trabalho no filme "Até Amanhã, Camaradas", foi-lhe atribuído o Prémio Sophia 2014, juntamente com Maria Amaral, na categoria de guarda-roupa, e recebeu também uma nomeação para o Prémio CinEuphoria 2014.

Fontes: Comércio: Maria Gonzaga apresenta o vintage, MyGuide, 17/1/2012; Carolina Couto, O Museu Vivo de Maria Gonzaga, Re-vês, 10/4/2015;

domingo, 15 de maio de 2016

MADELEINE LEBEAU (1923-2016) - ATRIZ FRANCESA




"CASABLANCA" - "A Marselhesa"

Faleceu a atriz francesa Madeleine Lebeau (1923-2016), última sobrevivente do elenco do filme "Casablanca". Nesse filme ficou memorável o seu grito, durante o canto entusiástico d' "A Marselhesa: "Vive la France".
Muitos dos membros do elenco do filme eram refugiados europeus fugidos à ocupação nazi, e choraram, realmente, durante a filmagem do "duelo dos hinos". A própria Madeleine Lebeau tinha fugido de França com o seu marido Marcel Dalio, um ator de origem judaica.
Da sua filmografia constam, entre outros, os seguintes filmes:
- Casablanca (1942);
- Paris After Dark (1943);
- Music for Millions (1944);
- Une Parisienne (1955);
- 8 1/2 (1963).

Fontes: Madeleine Lebeau, actress - obituray, The Telegraph, 15/5/2016; Madeleine Lebeau, Wikipédia.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

"O LUGAR DOS FARÓIS" - EXPOSIÇÃO





António José Ervedeiro apresentou a sua mais recente exposição, no Museu da Marinha, desta vez dedicada aos faróis. 
Pintor de lugares que o emocionam (Alentejo e Alto Douro foram o objeto das suas exposições anteriores), continua a surpreender-nos pela clareza com que os faz sobressair, como agora acontece com estes monumentos solitários e solidários.
A exposição que agrupa um conjunto de 37 pinturas, está patente ao público entre os dias 2 de maio e 30 de junho.

Fonte: António Ervedeiro, Facebook.

terça-feira, 3 de maio de 2016

QUERUBIM LAPA (1925-2016) - ARTISTA PLÁSTICO E PROFESSOR




Querubim Lapa, Painel Azulejos, Avenida da Índia, Lisboa (Foto: Manuelvbotelho, Wikimedia Commons)


Noticiada a morte do artista plástico e antigo professor da Escola António Arruda, Querubim Lapa (1925-2016). O artista, que é considerado uma referência na prática cerâmica, destacou-se na terceira geração do modernismo português, segundo as palavras do atual ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.
Os seus trabalhos podem ser vistos em vários pontos de Lisboa, designadamente na pastelaria Mexicana, na Reitoria da Universidade de Lisboa, na Avenida 24 de Julho, na Estação da Bela Vista do Metropolitano de Lisboa e no Banco de Portugal que lhe valeu o prémio da azulejaria da Câmara Municipal de Lisboa.
O professor José Augusto França, em jeito de homenagem, recorda a destruição da obra que o artista realizou na antiga livraria do Diário de Notícias no Chiado.



Fontes: Morreu o artista plástico Querubim Lapa, JN, 2/5/2016; Querubim Lapa, Wikipédia