terça-feira, 19 de junho de 2018

A LÍNGUA ASTURIANA

"A nossa vida nos anos setenta dividia-se em três registos idiomáticos: o asturiano puro e duro de gente muito velha ou muito da montanha, o asturiano castelhanizado que falávamos em casa e com os nossos companheiros de colégio, e o castelhano em que nos falavam os mestres e a televisão e, esporadicamente, o pai ou a mãe de algum companheiro de escola cujo acento estremenho ou andaluz nos soava tão estranho que nem sequer o identificávamos como castelhano, era mais como o português ou o galego de outras famílias imigrantes."

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