Este tipo de humor poderia ter nascido na Galiza à sombra de José María Cao, um galego de Santa Maria de Cervo (Lugo), um extraordinário caricaturista e vinhetista, mas que emigrou para a Argentina com vinte e poucos anos e aí foi reconhecido como patriarca deste género artístico. Coube a Castelao, discípulo seu à distância, a responsabilidade de converter em arte museológica o desenho de humor e a caricatura pessoal; e o fez tão bem, que à sua volta surgiu uma plêiade de artistas jovens e de grande talento que criaram "escola". Os desenhos de Maside, Cebreiro, Torres, Fernández Mazas, Dichi, Seoane e muitos mais são tão galegos no grafismo como nos textos. Uma geração que desenhava e escrevia em galego.
O humor gráfico galego atual é muito variado. Tem excelentes vinhetistas e caricaturistas que, graficamente, falam idiomas diferentes.
Participam nesta exposição Xosé Luis, Juan Carlos Abraldes, Gogue, Sex, Abraham, Tonisavski, PC, Leandro Barea, Pinto & Chinto, S. Arias, Juanjo Estrada, Xaquín Marín e Siro, sendo este último o comissário da exposição."
Fonte: Portal-Local, 29/6/2017.
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