Segundo o escritor Rui Cardoso Martins, familiar de Garcia de Castro, o poeta tinha "um grande domínio da linguagem" e a sua escrita era "muito ligada" a Portalegre e ao Alto Alentejo. Ainda segundo o mesmo testemunho, Carlos Garcia de Castro, era um poeta "na linha" de "outros grandes poetas" que nasceram ou viveram em Portalegre, tais como Cristóvão Falcão, José Duro e José Régio.
Já a partir dos anos Oitenta publicou 'Portus Alacer', em 1987, seguindo-se 'Os lagóias e os estrangeiros' (1992) e 'Rato do campo' (1998). Em 2008 foi editado na cidade brasileira de São Paulo, pela editora brasileira Ponte Velha, uma antologia de poemas seus, inserida na colecção 'Fora de portas'. O poeta editou ainda, entre outras obras, 'Loja, contra-loja e armazém' e, em 2008, apresentou na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa, 'Gloria victis, Não-Poemas'.
Garcia de Castro colaborou com as revistas Colóquio/Letras, Sol XXI, Atlântida e Ibn Maruán, entre outras.
Em 2012 foi distinguido com a Medalha da Cidade de Portalegre, grau ouro.
Garcia de Castro colaborou com as revistas Colóquio/Letras, Sol XXI, Atlântida e Ibn Maruán, entre outras.
Em 2012 foi distinguido com a Medalha da Cidade de Portalegre, grau ouro.
"Gajo porreiro
Não me convinha se morresse agora.
- Quem é que havia de levar o carro
para transportar para casa as nossas compras?
A dor chorada é sempre precisada,
nós não choramos só por nossa conta,
mas é por nossa conta que choramos."
Fontes: DiVersos, 8, Inverno de 2004; António Manuel Teixeira, "O Poeta Carlos Garcia de Castro morreu hoje aos 82 anos", Jornal Hardmúsica, 13/11/2016.
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